A Fórmula Indy divulgou que a final em Sonoma foi a quarta mais vista nos últimos nove anos e a mais vista neste ano. Lembro que as estatísticas são da provas televisionadas na NBCSN. O canal, no último domingo, alcançou uma média de 638 mil pessoas.
A maior audiência que a NBCSN teve com a transmissão da Indy foi 934 mil, e a prova? Mid-Ohio em 2016.
Bom, mesmo que a categoria esteja contente com os números, eu ainda tenho saudades do tempo em que os carros ficavam lado a lado, em que as brigas eram constantes.. Peraí…. Seria muita nostalgia ou eu que quero acreditar que, antigamente, as corridas eram tão incríveis assim?
Talvez seja realmente um sentimento de nostalgia, confesso. Sei que tanto a Indy quanto a Fórmula 1 têm corridas burocráticas, na F1, foram sete anos de uma dinastia alemã, um tanto solitária. Mas, do lado americano, alguns elementos ajudavam a trazer mais movimento para as provas, como as próprias relargadas, os ovais e os pits.. Ain.. os pits.
Tenho que admitir, a segurança vem em primeiro lugar sim, e isso ajudou a reduzir o número de ovais do calendário, as mudanças no kit aerodinâmico, e agora, cada um entra na hora que quiser para reabastecer e trocar pneus…
Não custa lembrar desse tempo:
E desse aqui então:
Mas a nossa realidade agora é esta, e reparem, não é chamado nem de ‘highlights’. Melhores momentos seria muita ousadia, não é mesmo? Ficaremos com um remix então.
Uma corrida morna. Uma final resolvida na primeira volta. Frases curtas bastam.
Bom, talvez o nervosismo de Rossi o fez bater na traseira de Marco Andretti. E claro, quem não torcia por uma recuperação do americano para termos uma final decidida na última curva? É… Ele até tentou. Mas, Dixon raramente erra, e ele ficou tranquilinho na segunda posição.
Saindo do carro, Scott Dixon fez um belo discurso, reafirmou a importância da esposa, que foi a primeira a ganhar o abraço e o beijo do pentacampeão.
Ryan Hunter-Rey precisa ser lembrado, um piloto muito consistente que praticamente venceu de ponta a ponta (sei que teve os pits, mas ele sabia exatamente o que fazer para seguir na ponta).
Até perdoei a Band por não ter transmitido ao vivo a prova. Entretanto, assistindo à prova pelo Bandsports, olha, que saudade da dupla épica: Téo José e Felipe Giaffone.
Robert Wickens
Que fantástico ver a mensagem de Robert Wickens. Melhor parte é ver os braços mexendo, sim, se falava não-oficialmente, ou seja, aquela conversinha de corredor, que ele poderia ficar tetraplégico. Não sabemos as condições das pernas do canadense. Contudo, vê-lo, traz um alívio e uma esperança de que ele se recupere logo. Voltar a correr é outra história, e vamos seguindo assim na vida, uma batalha por dia.
Para quem não viu:
Just a few words from Rehab, also good-luck to everyone in Sonoma this weekend! pic.twitter.com/7TD7pHnp4N
— Robert Wickens (@robertwickens) September 16, 2018
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