Parece pauta micada, mas é interessante falar disso porque mulheres sempre foram vítimas de preconceito em corridas. A própria Janet Guthrie na época que corria, por exemplo, foi alvo de uma campanha oficial por parte dos patrocinadores para mantê-la longe das pistas, pois os mesmos diziam não querem envolver-se com “mulheres e acidentes”.
Mas as coisas mudaram um pouco de 77 pra cá, desde a chegada de Sarah Fisher em 2001 e o começo da Danicamania em 2005. As garotas estão se mostrando competitivas e chamando a atenção em uma categoria cheia de machões caipiras. Convenhamos que não é todo dia que 5 mulheres correm juntas numa corrida tão lendária quanto as 500 Milhas.
Veremos isso mesmo no sábado (22/05), durante a definição da pole e dos 24 33 qualificados. E aí é esperar para a grande prova no dia 30 de maio e torcer para as garotas. Especialmente pela Bia, lógico. Vocês acham que as 5 classificam?
Este autor português é apaixonado por automobilismo desde a infância. Começou sua carreira como jornalista especializado em corridas e tecnologias automotivas. Com o tempo, tornou-se um especialista reconhecido, cobrindo os principais eventos do mundo do automobilismo. No seu tempo livre, gosta de participar de competições de karting e passar horas na garagem, trabalhando em seus carros.
